Heróis do Pará

Heróis do Pará é o nome dado aos personagens que contribuiram na história política,social,cultural do estado do Pará.Foram 15 personalidades retratadas em bustos confeccionadas com sacos e sacolas plásticas.O critério usado para selecionar as figuras históricas foi por área de atuação: política,ciência,religião,literatura,filosofia,artes plásticas,esporte,música,cineme e cultura popular.As personalidades foram :Francisco Caldeira Castelo Branco,Eduardo Angelim,Antônio Lemos,Lauro Sodré,Margalhães Barata,Júlio Cezar,Nossa Senhora de Nazaré,Dalcídio Jurandir,Benedito Nunes,Ismael Nery,Guilherme Paraense,Carlos Gomes,Waldemar Henrique,Libero Luxardo e verequete.As confecções das esculturas aconteceu de junho a dezembro de 2011 ,junto as comunidades de Santana do Aurá,Baixada Fluminens,Paracuri(comunidades na região metropolitana de Belém) e feiras e mercado de Icoaraci,através de repasse de informação para as comunidades e coletas de sacos nas feiras.As esculturas foram expostas no mercado Municipal de Icoaraci,no dia 1o/12/2011,sendo itineirante e ficando um dia em cada local escolhido.depois a exposição Heróis do Pará,foi para Orla de Icoaraci,Agência Distrital de Icoaraci,feira da 08 de Maio e Baixada Fluminense,em Icoaraci.Indo posteriormente para o mercado municipal de Belém, Ver-O-Peso e Praça da República,Belém.Hoje,01/03/2012 os Heróis do Pará,está está na Biblioteca municipal de Belém,Icoaraci,Averteno Rocha.

Ao todo foram usados 600 sacos em cada escultura e um total de 9000 mil sacos ,nas 15 esculturas.Contribuindo diretamente com o meio ambiente,material que teria destino rios,esgotos,lixões e contribuindo a criar um novo conceito ao uso das sacolas pós supermercados...

Heróis do Pará,faz parte do projeto Sacolagem,que foi um dos projetos contemplado para Pesquisa,experimentação,divulgação artística 2011 do Instituto de Arte do Pará(IAP)



SACOLAGEM: ARTE,HISTÓRIA,MEIO AMBIENTE E GERAÇÃO DE RENDA...

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Carlos Gomes




Filho de Manoel José Gomes e Fabiana Maria Jaguary Cardoso, Antônio Carlos Gomes iniciou os seus estudos musicais aos dez anos, sob a supervisão de seu pai.

Em 1854, compôs a sua primeira missa, a de São Sebastião. Depois escreveu o "Hino Acadêmico", a modinha "Quem sabe?" ("Tão longe de mim distante") e a "Missa de Nossa Senhora da Conceição".

Em 1860, mudou-se para o Rio de Janeiro e continuou os seus estudos no Conservatório de Música. Apresentou suas primeiras óperas: "A Noite do Castelo" (1861), com libreto de Fernando Reis e "Joana de Flandres" (1863), com libreto de Salvador de Mendonça.

Com o apoio do imperador Pedro II, viajou para a Itália, onde, depois de ter aulas com o maestro Lauro Rossi, recebeu o título de Maestro no Conservatório de Milão, em 1866.

Em 19 de março de 1870, estreou no Teatro Scala de Milão sua ópera mais conhecida, "O Guarani", com libreto de Antonio Scalvini e baseada no romance homônimo de José de Alencar. Encenada depois nas principais capitais européias, essa ópera deu-lhe a reputação de um dos maiores compositores líricos da época.

Em razão das comemorações do aniversário de D. Pedro II, a ópera foi encenada no Rio de Janeiro e Carlos Gomes permaneceu alguns meses no Brasil, antes de retornar a Milão, com uma bolsa do Imperador, para iniciar a composição da "Fosca", que estreou em 1873, no Scala. Mal recebida pela crítica, mais tarde viria a ser considerada como a mais importante de suas obras.

Depois de compor "Salvador Rosa" (1874) e "Maria Tudor" (1879), Carlos Gomes retornou ao Brasil e fez uma temporada triunfante. Na Bahia e no Rio de Janeiro, dirigiu a montagem de "O Guarani" e de "Salvador Rosa". Ainda na Bahia, apresentou "Hino a Camões" e em São Paulo realizou, no Teatro São José, a montagem de "O Guarani".

A partir de então, Carlos Gomes passou a dividir seu tempo entre o Brasil e a Europa. No Teatro Lírico do Rio de Janeiro apresentou "O escravo" (1889), em homenagem à Princesa Isabel e à Lei Áurea.

Com a proclamação da república, perdeu o apoio oficial e a esperança de ser nomeado diretor da Escola de Música do Rio de Janeiro. Retornou a Milão, onde estreou "O condor" (1891), no Scala.

Doente, deprimido e em dificuldades financeiras, compôs seu último trabalho, "Colombo", que dedicou ao quarto centenário do descobrimento da América. A obra foi encenada em 1892 no Teatro Lírico do Rio de Janeiro.

Em 1895, Carlos Gomes dirigiu "O Guarani" no Teatro São Carlos, de Lisboa, cidade em que foi condecorado pelo rei Carlos I. No mesmo ano, chegou ao Pará, já bastante doente, para ocupar a diretoria do Conservatório de Música de Belém, cargo criado pelo governador Lauro Sodré para ajudá-lo. Morreu em Belém, em 16 de setembro de 1896.

                                                                         

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